Em reunião de 15 de fevereiro de 2018 o Júri, composto por 11 jurados – os produtores culturais Cláudia Regina, Conceição Mendes, Joana Ferreira, Manuela Jorge, Miguel Abreu, Mónica Almeida, Nuno Pratas, Nuno Ricou Salgado, Rita Sousa Guerreiro, Alexandre Oliveira e Rui Matoso – elegeu a candidatura de Tânia Guerreiro, atribuindo-lhe o Prémio para Melhor Produtor Cultural 2017. A cerimónia de entrega do Prémio aconteceu dia 22 de março de 2018, às 19h00, no Teatro do Bairro, em Lisboa.
Apresentação curricular da vencedora
Nascida em1975, em Lisboa, Tânia Guerreiro tem o Curso de Produção e Gestão de Dança do Fórum Dança (1999), mas é licenciada em cenografia pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2007), tendo terminado o curso em Barcelona no Institut del Teatre. Regressou ao Fórum Dança para complementar a sua formação desta vez no Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo.
Trabalhou em várias áreas da produção de espetáculos, cinema, artes plásticas, festivais – como o Festival Atlântico, Festival Temps d’Images e Alkantara – e em estruturas como a Casa d’os dias da Água, ZDB, Transforma, Jangada de Pedra, onde desempenhou funções de produção, gestão, angariação de financiamentos e comunicação. De janeiro de 2009 a outubro de 2010, desempenhou funções de coordenação executiva na Rede – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea. Em agosto de 2009, juntamente com outros profissionais da produção, cria uma plataforma de trabalho para produtores independentes – Produções Independentes – onde desenvolve colaborações com artistas independentes e estruturas de criação e programação. Entre 2012 e 2013 estabeleceu uma colaboração com a Transforma, em Torres Vedras, como programadora das atividades e apoiou o desenvolvimento de projetos europeus.
Desde 2014 dedica-se à direção das Produções Independentes dando continuação ao trabalho com o criador Rui Catalão, desde 2010, e a par do trabalho que realiza com outros artistas e projetos mais pontuais. Entre 2016 e 2017 foi presidente da Direção da REDE.
Já em 2017 criou a associação ORGIA – Organização, investigação e Artes para dar apoio a artistas emergentes.